Em estreia de Tite, Brasil precisa reagir e voltar a vencer pelas Eliminatórias

                   
Hoje, na cidade de Quito, onde fica a famosa Linha do Equador, que aponta onde fica a metade do mundo, o Brasil enfrenta o Equador, às 18h, pela sétima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2018. TV Bahia e Sportv exibem.

Falando em metade, vencer é primordial. A Seleção Brasileira conquistou apenas nove dos 18 pontos disputados até aqui e está em 6º. As quatro seleções mais bem colocadas se classificam e a 5ª disputa a repescagem. O Brasil não vence há dois jogos - empatou por 2x2 com Uruguai e Paraguai.
O palco do confronto, que marca a estreia do técnico Tite, não é inspirador. O Brasil nunca venceu na capital equatoriana pelas Eliminatórias, e não ganha na cidade há 33 anos. Além disso, é em Quito que o país mais sofre desde que o torneio passou a adotar o sistema todos contra todos, após 1994. Desde então, foram três jogos entre Brasil e Equador na capital equatoriana, com duas vitórias do rival e um empate.
Neymar entregou a braçadeira de capitão, mas continua sendo o craque da seleção, hoje, na estreia de Tite como treinador, diante do Equador
Para escrever uma nova história, Tite vai promover mudanças dentro das quatro linhas em relação ao antecessor Dunga. A tendência é que o Brasil jogue no 4-1-4-1, forma de jogar que  o técnico introduziu no futebol brasileiro. No entanto, pode ser que ele aposte no 4-3-3. 
O volante Casemiro confessa sua preferência. “Se ele jogar no 4-1-4-1, será mais ou menos igual ao que o Real Madrid joga. É uma função que eu gosto de fazer, mas estou preparado para qualquer uma”, brincou o jogador, que foi objetivo ao analisar a situação da Seleção. “O momento não é para dar espetáculo, e sim para jogar e vencer. Temos que pensar jogo a jogo”.
Ontem, a Seleção treinou no estádio Olímpico de Atahualpa. Tite abriu só os minutos finais, mas o que parecia mistério era só privacidade. Na entrevista coletiva após o treino, ele confirmou a escalação com Gabriel Jesus no ataque, no lugar de Gabigol, e a  zaga com Marquinhos e Miranda, novo capitão - antes era Neymar.
“O que o treinador procurou fazer? Ver onde os atletas jogam em seus clubes e que funções eles exercem. Gabriel Jesus é o goleador do Brasileiro atuando como jogador terminal (centroavante). Essa é a minha ideia: dar função para os atletas. E ter sempre seis na ação ofensiva”, explicou tite

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