Barcelona assegura que não houve "jogo de compadres" para resolver caso Neymar




Advogados do clube catalão compareceram para explicar que pacto e multa formam a solução "menos pior"





      
 
 
O Barcelona admitiu: o pacto com o Ministério Fiscal da Espanha foi o final "menos pior" para o caso que investiga fraude fiscal na contratação de Neymar. Mas os advogados do clube negaram que tenha havido um "jogo de compadres" para conseguir esse acordo, simplesmente porque isso não era possível.
O advogado Gómez Ponti afirmou, no início do seu discurso, que o pacto feito com o Ministério Fiscal não foi um triunfo, pois implica que o Barcelona admita a culpa e pague uma multa de 5,5 milhões de euros. Só assim Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu foram exonerados de responsabilidade.
Na prática a Justiça aceitou os argumentos do clube e entendeu que Bartomeu não teve qualquer responsabilidade na fraude fiscal, enquanto Rosell ficou livre por causa da multa. Questionado sobre o possível "jogo de compadres", Gómez Ponti negou: "nunca houve isso porque para um acordo com essas características prospere tem que ser supervisionado pelo Ministério Fiscal do Estado e por muitos funcionários da Advogacia do Estado".
 
 
Outro advogado do Barcelona, Cristóbal Martell acredita que era inevitável ter que pagar uma multa nesse caso e por isso foi tomada uma decisão empresarial. "Entendemos que era uma situação razoável". No futuro o Barcelona correrá risco de dissolução se houver reincidência do caso, então Gómez recomendou: "o clube deverá ser muito prudente no futuro, se não terá que cumprir a pena máxima". O acordo ainda não foi oficializado, mas isso pode acontecer a qualquer momento, de acordo com Martell. De qualquer forma, a situação de Neymar não mudará, pois tudo está regularizado. O clube está livre para buscar sua renovação de contrato até 2022.
 

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